O uso da tecnologia como ferramenta de inclusão do aluno portador do Transtorno do Espectro Autista (TEA) – JM Monteiro – Itarema-CE

Boas Práticas SFB tem o […]

10 de agosto de 2021

Boas Práticas SFB tem o prazer de compartilhar com vocês mais um projeto, dessa vez apresentado pelo Colégio José Maria Monteiro, nosso parceiro de Itarema-CE, idealizado pelo professor Robson Oliveira da Silva.

Projeto: O uso da tecnologia como ferramenta de inclusão do aluno portador do Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Período de Execução: março a junho/2019

Público-alvo: Alunos com ou sem diagnóstico de TEA no Colégio JM Monteiro

Objetivo:

Analisar as contribuições da tecnologia como meio de disseminar informações sobre o autismo e ferramenta de inclusão da pessoa autista no meio escolar.

Descrição:

O presente projeto surge da observação de que a sociedade está inserindo cada vez mais os meios tecnológicos, como aplicativos, na realização de atividades cotidianas. Concomitante a essa realidade, nota-se que, por falta de conhecimento, pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) são excluídas dos grupos sociais e rotuladas negativamente por vários integrantes do meio social. Partindo desta concepção, pode-se inferir que as tecnologias podem atuar como ferramentas disseminadoras de informações sobre o autismo em prol da inclusão do autista no âmbito educacional e social. O estudo teórico que endossa a pesquisa e a discussão dos resultados está pautado em BENINI & CASTANHA (2018), MELLO (2007) e BRASIL (2000).

Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva básica e de revisão bibliográfica desenvolvida no Colégio José Maria Monteiro, foi utilizado para coleta dos dados a aplicação de questionário, composto por questões fechadas a 356 (trezentos e cinquenta e seis) sujeitos, e de entrevistas com 03 (três) profissionais que atuam com pessoas com TEA.

Posterior às ações mencionadas, foi realizada a análise dos dados obtidos e em seguida a construção de um aplicativo para dispositivos móveis de sistema operacional Android. Por conseguinte, utilizou-se o software nas turmas do Ensino Fundamental I e II da instituição supracitada.

Em seguida, levantou-se junto aos docentes e discentes a percepção destes a respeito dos resultados verificados após a utilização do software. Ficou perceptível que a tecnologia para que os alunos compreendessem seus colegas que apresentam o Transtorno do Espectro Autista e contribuindo para o convívio harmônico dos alunos com e sem o TEA. Ademais, mostrou-se uma alternativa para auxiliar a prática pedagógica no processo de ensino-aprendizagem dos alunos que tem o TEA, colaborando, assim, com docentes e familiares em prol da educação, da cultura do respeito e do convívio harmônico.

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