Dados como uma ótima a solução para as escolas!

Em 2020, 40 trilhões de […]

6 de outubro de 2022

Em 2020, 40 trilhões de gigabytes de dados foram gerados ao redor de todo o mundo, segundo o Instituto Gartner. Tendo em vista a capacidade de processamento das gigantes de tecnologia, podemos assumir que uma parte relevante dessas informações foram processadas por profissionais especializados e transformadas em insumos para estimular a inovação, a tomada de decisões estratégicas por negócios de todo mundo e a compreensão do comportamento humano frente às mais variadas situações.

Mas o que, de fato, é um dado? Se pudéssemos responder em uma única palavra, podemos dizer que, no fim do dia, tudo é um dado. Por exemplo, segundo o instituto e a plataforma de gestão de dados Domo, em apenas 6 minutos, o mundo terá gerado 9,1 mil terabytes de dados, ou seja, mais de dois milhões de stories publicados, 250 milhões de mensagens trocadas via WhatsApp, 1,2 milhão de pessoas em conferência via Zoom e 400 mil aplicações para vagas de emprego no LinkedIn.

Pensando nisso, toda e qualquer ação diária pode se transformar em dados e, assim, resultar em estudos que irão proporcionar tomadas de decisões mais assertivas. Na escola, por exemplo, muitos acontecimentos podem se basear no que se chama de cultura de dados. Apesar de a tecnologia ter invadido as salas de aula, muitas práticas ainda são analógicas e merecem ser repensadas. Por exemplo, imagine um ambiente em que o número de faltas de todos os alunos, de todas as turmas, estivesse 100% digitalizado. Com isso em mãos, a instituição poderia avaliar quais dias da semana são mais propícios para a ausência dos alunos e, com isso, remanejar as atividades principais para os dias em que há mais probabilidade de a sala estar completa. Mais do que isso: seria possível traçar estratégias para diminuir a ausência dos alunos com maior assertividade.

Qual o lanche favorito das crianças? Por meio de uma pesquisa, é possível coletar informações sobre o cardápio da cantina e as opções mais amadas pelos pequenos. Desta maneira, a implementação de novas receitas, mais saudáveis, estaria alinhada à preferência já existente.

Ainda que tenhamos falado sobre digitalização, devemos ter em mente que tudo pode ser um dado. Então, reunir informações sem o uso da tecnologia também é possível! Na sala de aula, por exemplo, os professores podem intensificar as enquetes e consultas informais, de modo que os alunos devam se posicionar e lembrar de temas abordados por essas dinâmicas. O que aconteceu no último encontro da turma? O conteúdo foi absorvido por grande parte dos alunos ou há mais esquecimento? Minutos dedicados a sondagens desse tipo podem dar ao docente o insumo necessário para que novas estratégias sejam adotadas.

Com o tempo, a criação de um reservatório de dados estruturados pode se tornar uma grande fonte de consultas! Afinal, as séries históricas são ótimas para a realização de comparações e, consequentemente, a verificação de como as soluções colocadas em prática foram ou não bem-sucedidas.

Agora, que tal de colocar a mão na massa? Com todos esses insights, não tem como não colocar em prática, não é mesmo? Aproveite a oportunidade e torcemos para que muitas soluções sejam desenvolvidas.

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