10 dicas para que os resultados nos vestibulares sejam ainda mais surpreendentes

O fim de mais um […]

10 de novembro de 2022

O fim de mais um ano está chegando e, com ele, os vestibulares também se aproximam, simbolizando um divisor de águas na trajetória de escolas e alunos. Segundo o Ministério da Educação, quase 3.379.000 pessoas estão inscritas para o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, em 2022. A Fuvest, um dos processos seletivos mais tradicionais e concorridos do país, por exemplo, totalizou 114.432 inscritos para o seu vestibular de olho na turma de 2023. Desse total, 10.389 são treineiros – aquele grupo de estudantes que ainda não concluíram o Ensino Médio, mas que irão realizar a prova para aferir seus conhecimentos e já entrar no clima do que está por vir no curto e no médio prazos.

Pensando no clima que paira no ar quando o assunto é o vestibular, é necessário que os alunos, em conjunto com a escola, estejam se preparando para algo que, todos sabemos, tem grande importância e é, em muitos casos, decisivos para os próximos passos da jornada acadêmica. Afinal, a disputa por vagas nas universidades está cada vez maior. Mantendo uma verdadeira tradição, a USP (Universidade de São Paulo), tem o seu curso de Medicina extremamente concorrido: 118 estudantes disputam uma única vaga. Em segundo lugar, está o curso de Medicina em Ribeirão Preto, interior paulista, sendo 98,5 candidatos por vaga e, em seguida, Medicina em Bauru, também no interior do estado, com 78,3.

Para garantir a tão sonhada vaga, é necessário que os estudantes sejam auxiliados durante todo o processo. Então, reunimos 10 dicas que as instituições de ensino podem colocar em prática para que os resultados de suas comunidades nas provas sejam ainda mais surpreendentes.

 

#1 Simulados específicos

Os grandes vestibulares são realizados a partir de provas que seguem um padrão já conhecido pelas instituições preparatórias. Desta maneira, é possível ministrar simulados aos alunos para que se preparem e tenham conhecimento de como é realizada uma prova – não só do ponto de vista teórico, mas, também, em relação à sua dinâmica. Com isso, os estudantes passam a se sentir mais confortáveis no momento do teste. Além disso, é possível verificar o nível de conhecimento da turma por meio do resultado e analisar quais temas devem ser revisitados para que o rendimento seja superior. Agora, na reta final do ano, além de intensificar a agenda de simulados, é possível dividir a turma de acordo com as universidades mais desejadas ou, então, já dar início à preparação para a chamada segunda fase, cujas características costumam ser bem distintas.

 

#2 Relacionamento com pais e responsáveis

Educação de sucesso pressupõe uma ótima relação entre pais e responsáveis, alunos e escola. Desta maneira, a participação da família nessa verdadeira jornada é essencial, podendo apoiar os estudantes da seguinte maneira:

– Fornecer bons ambientes de estudo em casa
– Estimular o estudo além do período escolar
– Realizar passeios culturais e educativos
– Ter momentos de leitura em família das obras mais importantes para os processos
– Criar momentos de lazer e entretenimento, para amenizar a pressão
– Reconhecer o esforço ao longo do ano e estimular a autoestima e a confiança

 

#3 Rotina de estudos

O vestibular é um teste que abrange diversos conteúdos que, em algum momento, já foram estudados com a ênfase necessária durante a trajetória escolar. Pensando nisso, é necessário que os alunos, em diferentes momentos, revisem os conteúdos em paralelo à participação das aulas ministradas no período do Ensino Médio. É algo que dá trabalho, mas é necessário que o candidato crie o hábito de estudar o vestibular dentro de uma rotina consistente e que explore ao máximo o seu potencial: executar as questões propostas como lição de casa, ler livros e artigos que circulam na imprensa, consumir produtos culturais (como filmes e peças de teatro) e demais materiais focados nos testes é essencial. É importante, porém, que a rotina não se torne mecânica e faça com que o objetivo maior se concentre na prova. Exercitar a visão de futuro, posicionando o vestibular como meio e não fim, pode ser uma estratégia de sucesso para diminuir a ansiedade e o estresse, inimigos clássicos de qualquer pessoa que irá passar por uma avaliação.

 

#4 Tecnologia e plataformas

Hoje, com apenas alguns cliques conseguimos encontrar inúmeras respostas para as nossas dúvidas. Por isso, oferecer acesso à tecnologia e às plataformas educacionais faz com que os alunos estejam em contato com temas atuais, além de terem a possibilidade de realizar pesquisas e acessarem materiais importantes, como vídeos, artigos e muito mais. Entender o papel da tecnologia é fundamental para os nossos tempos, uma vez que até os processos cognitivos de consumo e armazenamento de informação estão em constante mudanças. Para algumas pessoas, vídeos curtos encontrados em redes sociais podem ter um potencial incrível de ajuda na compreensão e na memorização de determinados conceitos.

 

#5 Atualidade

Como falamos no tópico anterior, é necessário que os alunos estejam sempre em contato com temas da atualidade. Boa parte dos vestibulares abordam assuntos em pauta na sociedade em suas questões, especialmente quando o assunto é redação. Pensando nisso, é necessário que os estudantes estejam atentos ao que circula nos principais canais de comunicação.

#Dica: as redações solicitadas nos testes, em sua grande maioria, são estruturadas para que os alunos se posicionem a respeito de um tema-chave para o país ou para a região em que se encontra. Este tema costuma estar relacionado a determinadas categorias, como: educação, saúde, meio ambiente, cultura e economia. Sendo assim, é importante que os candidatos se sintam à vontade para tecer comentários e trazer a sua visão sobre os fatos, indo muito além de saber do que se trata.

Um bom exercício para a nossa memória é o de conferir os últimos 5 temas da redação do Enem:

2020 – O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira.

2019 – Democratização do acesso ao cinema no Brasil.

2018 – Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet.

2017 – Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil.

2016 – Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil.

Basta nos lembrarmos de como estava o país em cada um desses períodos e notamos que há uma forte correlação entre o que se passa na sociedade e o que é exigido dos alunos.

 

#6 Material didático

É imprescindível que a sua escola conte com um material didático de qualidade. Desta forma, os alunos serão preparados para o vestibular durante toda a sua trajetória educacional graças o acesso a conteúdos estruturados por uma equipe pedagógica especializada e atualizados. Com o Sistema Faria Brito, por exemplo, a instituição passa a oferecer à comunidade escolar um método de renome e totalmente apto para transformar os alunos em grandes vencedores. Se você ainda não conta com o sistema SFB em sua escola, clique aqui e descubra os 5 principais motivos para implementar essa solução na sua instituição.

 

#7 Interpretação

Uma das principais habilidades que os vestibulares exigem dos alunos é a resolução de problemas. Desta forma, é necessário que os estudantes interpretem textos e saibam trabalhar o raciocínio lógico e a resolução das questões dentro de um período de tempo que permita a conclusão de 100% da prova. Para isso, as escolas devem trabalhar com metodologias que estimulem a interpretação dos conteúdos e que ajudem na compreensão de diferentes assuntos. Abrir debates em casa, sobre os temas de atualidade, é uma ótima forma de apresentar pontos de vista distintos e, assim, explorar a diversidade de compreensão que um mesmo fato pode gerar. Mais do que verdades absolutas, as provas pretendem avaliar a capacidade de síntese dos alunos, ou seja, o quanto eles estão prontos para conectar dados, informações e teorias de maneira assertiva.

 

#8 Acompanhamento integral

Por meio de avaliações, trabalhos e até mesmo o comportamento dos estudantes em atividades simples do cotidiano, é possível que a escola acompanhe o progresso individual de cada aluno. Esse processo é extremamente importante para que os professores estejam atentos às principais dificuldades de cada adolescente e consigam trabalhar de maneira efetiva para que não haja obstáculos insuperáveis.

Uma ótima saída para isso é utilizar os dados: seja o número de questões acertadas por cada aluno no simulado ou o número de tarefas de casa entregue por cada indivíduo, por exemplo. Os dados são importantes para que a escola consiga analisar a situação de maneira humanizada e individualizada. No fim do dia, é isso que vai permitir pensar em soluções que levarão às tomadas de decisão mais eficientes. Falando nisso, convidamos você para ler um artigo publicado em nosso blog sobre dados, clique aqui e saiba como esse artifício pode ajudar o progresso da sua instituição.

 

#9 Capacitação de profissionais

Para que os alunos estejam sempre em contato com as mais novas metodologias, a tecnologia e sejam auxiliados de maneira efetiva, é necessário contar com um corpo docente preparado. Portanto, a escola deve se dedicar a oferecer capacitação para os professores, promovendo transformações no ensino e acesso às mais recentes mudanças no sistema educacional, da legislação às melhores práticas em países que se destacam no cenário internacional.

 

#10 Inteligência emocional

Sabemos que esse momento é extremamente importante para os alunos, mas, junto a ele, questões estressantes são apresentadas aos candidatos. A alta competitividade, rotina árdua e o medo de não conseguir uma vaga na universidade são apenas alguns dos motivos que levam os estudantes a terem picos de estresse neste período.

Segundo um mapeamento desenvolvido pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e o Instituto Ayrton Senna, que contou com a participação de 642 mil alunos no âmbito do SARESP (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), dois de cada três alunos do 5º e 9º ano do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio da rede estadual relatam sintomas de depressão e ansiedade. Do total de alunos, um em cada três declarou ter dificuldades para se concentrar no que é apresentado em sala de aula, outros 18,8% afirmaram se sentir totalmente esgotados e sob pressão, 18,1% disseram perder o sono por conta das preocupações e 13,6% certificaram a perda de confiança em si.

Logo, é de extrema importância que as escolas trabalhem o emocional dos adolescentes para evitar mais problemas e fazer, também, com que eles não desistam de seus sonhos. Apesar de compreender o conteúdo ser imensamente importante, estar capacitado emocionalmente é o segredo para o sucesso.

Para ajudá-los nesse processo, as instituições podem utilizar artifícios como palestras, rodas de conversa e acompanhamento psicológico. Nós sabemos: não há nada que uma boa conversa não torne mais fácil de ser superado.

Dicas anotadas? Agora, é só colocar em prática!

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